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Lobitos Mistica

Detalhes

Mística dos lobitos: «O louvor ao Criador».

A ligação dos lobitos ao mundo espiritual faz-se essencialmente de duas formas:

* Através da descoberta de Deus na vida concreta do dia-a-dia, ou seja, nos seres, nos objetos, nos acontecimentos, na Natureza, na beleza do que o Homem constrói e, acima de tudo, no próprio Homem;

* Através do conhecimento da figura de Jesus, nomeadamente da Sua infância e da Sua relação de amor com os mais pequeninos.

Assim sendo, ao ver a beleza da Natureza (mares, rios, montanhas, vales, plantas, animais, etc.) e, sobretudo, a beleza do próprio ser humano, o lobito começa a descobrir Deus como Pai, que ama muito todos os seus filhos e quer que todos sejam felizes. Para que isso aconteça, enviou ao mundo o seu próprio Filho: Jesus, que começou por ser o «Menino Jesus». A Ele o lobito reza a sua oração e começa a oferecer o coração, pedindo para que o encha de virtudes e ensine a imitá-Lo.

Quando o lobito descobre as maravilhas da Natureza e vive alegre, contente, obediente, amigo de todos e disposto a imitar em tudo o Menino Jesus, percebendo que Este o ama, aprende a louvar o Criador.

 


São Francisco de Assis
(Patrono dos Lobitos)

Neste processo, assume papel preponderante a figura do patrono da primeira secção, São Francisco de Assis, mostrando ao lobito que tudo é dom de Deus:

* Toda a Criação fala de Deus e as mais pequenas coisas podem ser caminho para Ele;

* As nossas atitudes podem revelar a presença de Deus: «é dando que se recebe» e é «morrendo que se ressuscita para a vida eterna».

Para que os lobitos aprendam com São Francisco de Assis a louvar o Criador é preciso que:

* Sejam capazes de ver em Deus Pai a origem de tudo o que existe;

* Sejam capazes de se deixar encantar pela beleza da obra Criada (Natureza e Homem);

* Vejam no «Menino Jesus» o maior dom de Deus à Humanidade e aprendam a viver como Ele e para Ele.

 



Santa Clara de Assis, Beatos Francisco e Jacinta
(Modelos de vida)

Como modelos de vida, os lobitos podem ainda seguir o exemplo de Santa Clara de Assis, que seguiu as pisadas de São Francisco na humildade e devoção a Deus, e dos Beatos Francisco e Jacinta, meninos que assumiram plenamente a total confiança e amor a Deus.

 

  

(desenhos do Patrono e dos Modelos de Vida realizados por lobitos da Região de Leiria)

 

A animação da vivência cristã faz parte de toda a vida da Alcateia, permitindo ao lobito compreender que o verdadeiro sentido do catolicismo é o de ser vivido no dia-a-dia, na Alcateia, na escola e, em casa.

Símbolos da Alcateia

Cabeça de Lobo


É o símbolo máximo do grupo e de cada lobito encimando o Mastro Totem da Alcateia.

 

Lenço

A cor amarela do lenço funciona como um símbolo na Alcateia: para além da alegria, a cor do sol dourado relembra Jesus, amigo de todos os lobitos, que ilumina o caminho de cada um e ajuda a crescer. O amarelo, assim, relembra ao lobito que deve ser alegre e procurar imitar o exemplo de Jesus em cada momento da sua vida.

Imaginário da I Secção

O imaginário da Primeira Secção gira todo à volta da história de Máuglinos dois volumes de “O Livro da Selva”, de Rudyard Kipling ('O Livro da Selva' e 'O Segundo Livro da Selva').

O tema da selva não é importante por si próprio, o que nele conta é o significado que lhe dão os lobitos. É um imaginário em que se cria uma atmosfera na qual os objectivos do lobitismo são mais facilmente transmitidos:

 * Ao conhecer a história de Máugli, o 'Menino-Lobo', o 'Cachorro de Homem', a 'Rãzinha', o lobito sente-se também um Máugli, ora corajoso ora frágil, sábio ou ignorante.

* Através das atitudes reveladas pelo Menino-Lobo, começa a tomar resoluções, desenvolver valores, ultrapassar etapas e aprender a ajudar os outros.

* Vivenciando a história, o lobito confronta-se com o Bem e o Mal e compreende mais facilmente as situações construtivas e não construtivas com que nos defrontamos continuamente na vida e por quais devemos optar.

   Personagens do imaginário  

 

 

.Máugli - o'Menino-Lobo', o 'Cachorro de Homem', a 'Rãzinha', acolhido por Racxa e aceite pelos lobos da Alcateia de Seiouni. Nesta sociedade, o pequeno Máugliaprende a ser livre por meio da solidariedade para com a Alcateia e através do respeito à lei.

Àquêlá - o velho lobo sabido, chefe da Alcateia, que vela para que os lobos observem a Lei da Selva. Simboliza a liderança serena e equilibrada, que não se atemoriza perante ameaças ou dúvidas.

 

 

Balu, o urso que ensina as Leis da Selva e as vozes dos animais. Simboliza o conhecimento, a ponderação, a tranquilidade e a benevolência que normalmente os sábios possuem.

Bàguirà, a pantera esperta e ágil, é a caçadora que ensina Máugli a reconhecer os melhores caminhos para a caça. Simboliza todos aqueles que, pela sua experiência de vida (muitas vezes dolorosa) nos ensinam a reflectir sobre os caminhos a seguir

 

 

Racxa - mãe loba que amamentou Maugli e o ajudou a sobreviver na Alcateia e na selva. Representa todos aqueles que são capazes de amar incondicionalmente os outros, sem preocupações sobre raças.

Hati, o elefante, é o guardião das memórias e dos valores. Simboliza, todos os que se preocupam em conservar as histórias passadas para retirar delas ensinamentos para o futuro, ajudando o grupo a reger-se por valores.

 

 

, o pitão, de carácter inicialmente dúbio e esquivo, mas que se torna leal amigo de Máugli e com ele ajuda a proteger a Jangal. Representa todos aqueles que, apesar de aparentarem não ser de confiança, acabam por se revelar leais e amigos.

Tchil - o milhafre de grandes asas e voo vertiginoso, provido de olhos telescópicos. Pode dizer-se que é o sentinela da selva.,

 

 

Mangue - o morcego que espalha as notícias pela Selva

Rama - o chefe da grande manada de búfalos com que Maugli matou Xercane.

 

Estes são algumas das personagens que servem de exemplo aos lobitos por respeitarem as Leis da Selva, em contraponto surgem os Bândarlougues –, o Povo sem Lei: sem ordem, sem solidariedade, sem metas claras para alcançar e sem constância para chegar a elas.

Outros animais gravitam em torno destas duas sociedades, representando também o Bem e o Mal:

* Xer Cane, o tigre, simboliza a maldade pura: ele representa aqueles seres que se regem pela crueldade, cobiça, vaidade e frieza.

* Tábàqui, o chacal lisonjeiro e cobarde, que acompanha Xer-Cane e que ganha a vida a inventar histórias sobre os outros: simboliza a hipocrisia e a tendência para o mexerico.

 

(adaptado do Manual do Dirigente do CNE, as imagens do Livro da Selva foram retiradas do Caderno de Caça dos Lobitos, edição CNE)

   

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